Ontem eu conheci uma pessoa. Seu nome não é importante. Tampouco sua aparência - visto que é tão comum quanto possível. Uma pessoa digna de admiração. Não digo que me tornei fã, mas suas atitudes são curiosas.
Essa pessoa tem a incrível capacidade de, a seu modo, conseguir tudo quanto deseja. Foi ela quem me mostrou que há coisas que estão ao nosso alcance imediato - e que há coisas que ainda não estão. Foi ela quem me ensinou, também, que, entre as coisas que estão ao nosso alcance imediato, existem aquelas que valem a pena e as que não valem a pena. Ou, em outras palavras, que existem coisas que realmente importam e coisas que são perfeitamente fúteis e/ou supérfluas. Ensinou-me ainda que não é necessário querer tudo aquilo que não se tem, mas apenas aquilo que se precisa. Seja para um fim imediato ou futuro.
A grande virtude que consegui reconhecer nessa pessoa foi sua incomensurável paciência. Sempre sabendo muito bem o que deseja, faz de tudo para atingir seus objetivos. Não se importa tanto com o tempo que irá empenhar até obter o que deseja, mas com a relação custo/benefício envolvida. Assim, pode esperar anos e suportar pequenas "derrotas" no caminho até conseguir o que deseja - se o tempo empenhado for compensado pela conquista final. Ensinou-me, com isso, que as derrotas só existem quando não são previstas. Pois há casos em que "perder" é amplamente desejável! Casos em que é necessário se dar um passo atrás para conseguir andar dois para a frente depois...
No entanto, essa pessoa é reconhecida pelo vulgo por outra qualidade: a inteligência. Penso que esse substantivo não é, de fato, aplicável a essa pessoa. Embora seja inegavelmente inteligente, é reconhecido não pela sua inteligência (como afirma o vulgo), mas por sua proficiência. Sua proficiência no trabalho. De maneira alguma me admira que isso seja digno de nota, em se tratando da pessoa em questão. Metódica e centrada como ela só, a proficiência no campo profissional é absolutamente necessária para que consiga grande parte das coisas que deseja. Reconhece o valor edificante do trabalho e vê nele um porto seguro para a aquisição de muitos bens - não apenas materiais.
Aliás, falando em bens materiais e não-materiais, lembro-me de outra característica marcante dessa pessoa: o carisma. Através dele - pois é incrivelmente simpático -, conseguiu muitas amizades. Amizades valiosas.
Mas o que torna essa pessoa absolutamente digna de minha admiração é sua capacidade de jogar com a vida. Com sua aparência sempre serena, tranqüila, aparentemente invisível para o mundo, consegue aquilo que julga necessário para sua felicidade. Em certos casos, é verdade, acaba sendo ajudado pela sorte. Mas nem por isso deixa de pensar muito bem cada movimento que faz.
Enfim, é uma pessoa que usa todos os recursos dos quais dispõe para conseguir o que deseja. Podendo conseguir algo independentemente da intervenção de outros, prefere essa maneira. Não podendo, tenta fazer a situação virar a seu favor, ainda que isso demande tempo e energia. Sua jogada é, usualmente, precisa, correta. Mas como um ser humano, não livre da capacidade de cometer erros. E os comete com uma freqüência que causaria espanto a quem se tornou fã por esse relato. No entanto, aí entra em ação sua inteligência, sua incrível capacidade de contornar os desvios da idealidade e colocar as coisas no rumo novamente. Em certos casos, chega a agradecer aos céus por um erro cometido e a inspiração que lhe foi dada no momento para corrigir o mesmo - há casos em que o erro se torna um atalho!
Uma pessoa singular, única, sobre a qual talvez nunca mais volte a escrever.
Essa pessoa tem a incrível capacidade de, a seu modo, conseguir tudo quanto deseja. Foi ela quem me mostrou que há coisas que estão ao nosso alcance imediato - e que há coisas que ainda não estão. Foi ela quem me ensinou, também, que, entre as coisas que estão ao nosso alcance imediato, existem aquelas que valem a pena e as que não valem a pena. Ou, em outras palavras, que existem coisas que realmente importam e coisas que são perfeitamente fúteis e/ou supérfluas. Ensinou-me ainda que não é necessário querer tudo aquilo que não se tem, mas apenas aquilo que se precisa. Seja para um fim imediato ou futuro.
A grande virtude que consegui reconhecer nessa pessoa foi sua incomensurável paciência. Sempre sabendo muito bem o que deseja, faz de tudo para atingir seus objetivos. Não se importa tanto com o tempo que irá empenhar até obter o que deseja, mas com a relação custo/benefício envolvida. Assim, pode esperar anos e suportar pequenas "derrotas" no caminho até conseguir o que deseja - se o tempo empenhado for compensado pela conquista final. Ensinou-me, com isso, que as derrotas só existem quando não são previstas. Pois há casos em que "perder" é amplamente desejável! Casos em que é necessário se dar um passo atrás para conseguir andar dois para a frente depois...
No entanto, essa pessoa é reconhecida pelo vulgo por outra qualidade: a inteligência. Penso que esse substantivo não é, de fato, aplicável a essa pessoa. Embora seja inegavelmente inteligente, é reconhecido não pela sua inteligência (como afirma o vulgo), mas por sua proficiência. Sua proficiência no trabalho. De maneira alguma me admira que isso seja digno de nota, em se tratando da pessoa em questão. Metódica e centrada como ela só, a proficiência no campo profissional é absolutamente necessária para que consiga grande parte das coisas que deseja. Reconhece o valor edificante do trabalho e vê nele um porto seguro para a aquisição de muitos bens - não apenas materiais.
Aliás, falando em bens materiais e não-materiais, lembro-me de outra característica marcante dessa pessoa: o carisma. Através dele - pois é incrivelmente simpático -, conseguiu muitas amizades. Amizades valiosas.
Mas o que torna essa pessoa absolutamente digna de minha admiração é sua capacidade de jogar com a vida. Com sua aparência sempre serena, tranqüila, aparentemente invisível para o mundo, consegue aquilo que julga necessário para sua felicidade. Em certos casos, é verdade, acaba sendo ajudado pela sorte. Mas nem por isso deixa de pensar muito bem cada movimento que faz.
Enfim, é uma pessoa que usa todos os recursos dos quais dispõe para conseguir o que deseja. Podendo conseguir algo independentemente da intervenção de outros, prefere essa maneira. Não podendo, tenta fazer a situação virar a seu favor, ainda que isso demande tempo e energia. Sua jogada é, usualmente, precisa, correta. Mas como um ser humano, não livre da capacidade de cometer erros. E os comete com uma freqüência que causaria espanto a quem se tornou fã por esse relato. No entanto, aí entra em ação sua inteligência, sua incrível capacidade de contornar os desvios da idealidade e colocar as coisas no rumo novamente. Em certos casos, chega a agradecer aos céus por um erro cometido e a inspiração que lhe foi dada no momento para corrigir o mesmo - há casos em que o erro se torna um atalho!
Uma pessoa singular, única, sobre a qual talvez nunca mais volte a escrever.
Um comentário:
Ehhh, rapaz! Quase virei fã... Admiração e adulação a parte, vamos para a parte prática. Quero a fórmula do custo/benefício. Parece (e é!) uma pergunta cretina: “Como saber o que desejar?” Crise existencial? Pode ser... Há anos não sei o que é objetividade. Um verdadeiro freio ABS. Infalível para atravancar conquistas.
Realmente digna de nota a proficiência do sujeito relatado. Fui testemunha do seu discreto abatimento de metas e não tenho dúvidas que muitas ainda virão a sucumbir. Vida longa, Ice!
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